13. Ontem uma coisa no final da tarde me marcou. Pela manhã estive na casa da minha irmã atrás de uma laranjinha. Não sei porque mas estava com uma tremenda vontade de um suquinho de laranja, ela não tinha, Tudo bem, esquece. O dia passou; à noitezinha ela veio aqui em casa com um saco de laranja me perguntando se eu ainda estava a fim. Não foi lindo?! Me emocionei com a fraternidade dessa pessoa que me acompanha a mais de trinta anos, (para não dedurar a idade); minha mana querida, coração bom e amizade sincera, pessoa de valor, mãe dedicada e amiga solidária, um aesposa exemplar. Comento isto aqui porque sei da importância de gesto como este nos dia de hoje, em que irmãos não se entendem e pais e filhos se estranham. Enfim, um pequeno momento que vale à pena acreditar na boa vontade entre os homens, na magnânima utilidade do pensamento altruísta. Obrigado mana, sua ação foi mais doce que as laranjas, que aliás ainda nem provei, mas tenho certeza estão maravilhosa, pois o que você plantou estará imune ao tempo, forte no pensamento e salvo no coração. As laranjas me dariam vitaminas contra um suposto resfriado, mas você me deu mais que isso, a certeza de que a família é o sustento maior que um homem pode ter neste mundo sujo de germes e homens maus, mais ainda, a prova e a lembrança oportuna de que o Amor é de fato a base de toda e qualquer relação. Naquelas laranjas residem mais que vitaminas, reside a alegria e a força de uma vida inteira!
Com este gesto redescobri: Somos nós quem fazemos o nosso dia!
Logo eu, que tenho andado tão irritado.
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