segunda-feira, 29 de setembro de 2008

ando meio desligado...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

No sábado acordei bem cedo e fui caminhar numa estrada perto da praia. Meu Deus, quanto tempo não me permitia isso. Das coisas mais simples da vida, apenas a respiração já me faz feliz e nem respirar estava mais! Alguns poucos quilômetros de ar fresco, junto aos pássaros e aos micos que passeavam à beira da trilha, lá embaixo, aquele marzão que há muito eu não via e pronto! estava restaurado de meus pesares de dias tão iguais e sonolentos. Depois desci, fui à praia, dei um ou dois mergulhos e logo senti meu corpo revigorado, o sol batizando tudo e a vida pulsando de volta. Mais dois mergulho e uma profunda sensação de sobrevida me resurgia dos poros, de todos os poros, e eu me sentia vivo de novo. Uma água de cocô para fechar a manhã e a saborosa constatação de que a vida vai estar lá, sempre, não nos esperando, mas às ordens da nossa disposição. A vida morre em nós, nunca nela. Ela sempre existirá, como um sopro eterno. A vida está lá, nós aqui! Encontrá-la será uma questão de opção. Levanta-te! Não custa nada, é só acordar e pé na tábua. Mas não, ficamos todos engordando na fila dos desesperados, esperando o quê? Envelhecer?! O ócio só é sagrado se ele for criativo, de resto é apenas podridão. A vida está aí para todo mundo desfrutar. Deixe o que fazer em casa, quando voltar faça talvez, ou não faça, dê um basta nessa morte que te assola todos os dias até te vencer, reaja, vá para vida, apenas viva, espreguice seus cansaços, agite, não fique aí pegando mofo. A gente sempre inventa uma desculpa para não sair e acaba não saindo nunca e apodrecemos em nós mesmos, e de quem é a culpa no final senão nossa mesma?! A vida está lá, aqui, dentro de você, não me venha com desculpas, você está ficando gordo, ah, não reparou?! Nem olhar sabe mais...
Acorde cedo agora e vá viver um pouco, você verá o quanto é bom e saudável lembrarmos que temos uma vida...ainda! Esqueça os compromissos de everdde, quando você voltar esteja certo que eles ainda estarão lá te esperando, então pra que a pressa, relaxa; nenhum patrão, nenhum compromisso, nenhum trabalho ou dinheiro vale a sua vida desperdiçada. Você precisa viver! Só isso! Respire... e vá em direção ao sol, sorria, cuidado com o stress, respire, preste atenção no seu corpo, relaxe a sua mente, desconecte-se...por um dia que seja!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

éramos nós

Quem eram aqueles que tinham todas as chances
Quem eram aqueles que podiam vencer
E que pensavam que iam sempre avante
Achando que nunca iriam se perder...

Quem eram aqueles tão belos e perfeitos
Quem eram aqueles que não iam morrer jamais
Que tinham tudo certo e lindos cresceriam até o infinito
Aqueles que iriam só crescer, crescer, crescer...

Éramos nós...éramos nós!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Postei no meu blog de crônicas, um acarta resposta a um famoso cineasta, como se trata de uma vivência, exponho aqui, na íntegra, o seu contexto. A realidade de hoje que o nosso cinema enfrenta e que nós também compartilhamos.

NA LATA DO LIXO - Cinema brasileiro, um novo conceito!
CARTA A CARLOS DIEGUESsobre matéria no Segundo Caderno do Globo de 28.08.08só hoje encontrada (na lata do lixo em 17.09.08)

Sr. Carlos Diegues, antes de mais nada posso dizer que o admiro e que portanto, já de prima peço desculpas por alguma inconveniência que possa estar causando. Apenas fala aqui um simples, um réles, mas um faminto espectador da sua arte. Eu também AMO cinema!Pois bem, Sr. Carlos, estava aqui pensando sobre seu manifesto e pensei que talvez tivesse, em alguma medida, resposta para sua indagação. E não é de hoje que penso e observo sobre esta questão.Há muito tempo que também reparo “as mortes” (das quais o Sr. se refere), do nosso querido cinema, e como exímio expectador e amante da sétima arte que sou, vivo me acostumando com essa paz incômoda que só um velório pode ter.Não é de hoje que percebo o mecanismo da entre-safra entre bons e maus filmes nacionais a que somos expostos, e o que consigo captar à respeito, é que toda vez quando começamos a engrenar, algo logo e sempre emperra e voltamos à estaca zero; quando começamos a conquistar público e crítica há uma reviravolta geral e vamos em queda livre a cair pelas tabelas. Até aqui, nada que qualquer um não saiba, e não é que eu saiba mais que os outros, muito pelo contrário, é apenas instinto voraz e aguçado pelo longo tempo de filmes que assisto desde criança (tenho hoje 41).O que noto por fim e de fato, é que diretores alternativos com seus filmes de baixa renda mas criativos no âmago, aparecem de quando em quando, com enredos e fotografias bem interessantes e que de quebra ainda nos ofertam a descoberta de novos atores e atrizes que são verdadeiras descobertas para nossas mentes e retinas já tão fatigadas com o velho, que penso o nosso cinema não é tão ruim assim.O que não foge a minha percepção é que toda vez que isto ocorre ( Um boom no cinema nacional), abrem-se as cortinas e os cofres de incentivos fiscais, através de leis, que à princípio deveriam fomentar ainda mais a cena, mas que infelizmente não conseguem o que a (boa) intenção pretendia. O tiro sai pela culatra e caímos outra vez em desgraça!É quando volta à cena, os velhos personagens de sempre, que até então, não sei porque se viam ausentes, os mesmos produtores e diretores e atores televisivos de sempre, alguns que se aventuram a dirigir até e diretores de TV que também se aventuram a atuar(estes mais que àqueles), deixando a telinha para encarar a telona com o maior entusiasmo, prática incentivada pela facilitação de patrocínios do qual suspeito que para estes parece ser mais fácil que para outros, porque toda vez que isso acontece, chove sobre nós todo tipo de produção, fervorosas parcerias cheias de emoções, só que baratas, comédias telesivas demais e de assuntos vazios, entretenimentos corriqueiros, que numa sessão da tarde seriam perfeitos. E os novos diretores e seus ótimos filmes voltam ao ostracismo e ao anonimato, perdido de nós, dando a vez novamente ao primeiro escalão da cultura sempre vigente nesse país. Ora, bolas, Sr. Diegues, de pouco importa termos centenas de produções super bem feitas e coisa e tal, a pleno vapor, se a qualidade dos textos e das estórias e até mesmo da direção não são mais as mesmas que acabamos de descobrir, se não há mais qualidade, se esta caiu. Nosso cinema sempre foi capenga, todos sabem, mas toda vez que começamos a dar uma guinada e a colher bons frutos, voltam os vampiros cheios de boas intenções, mas com pouquíssimas e novas idéias criativas para ficar se remoendo, se contorcendo (torcendo apenas para que seus filminhos dêem lucros) reclamando que o nosso cinema é vítima disso ou daquilo, dos preconceitos de sempre. Não, acho que definitivamente, não é nada disso. Apenas o público não é idiota. Por que haveremos de bater palmas para a seleção brasileira se esta anda mal das pernas? Só porque somos brasileiros?! É preciso que se saiba e que se grite, que com o que temos hoje não nos agrada. Só assim talvez, poderemos mudar alguma coisa. Será que será preciso dizer que é através do descontentamento das coisas que repensamos nossos hábitos, conceitos e valores?! Há filmes nacionais que são saborosos (principalmente os chamados alternativos e não os de circuitão) , mas há outros que nem de graça valem apenas serem vistos. Isto é uma realidade em qualquer canto do mundo, no nosso caso, infelizmente, parece que temos que conviver com uma gama maior de filmes ruins, só isso.Basta olharmos para as performances de alguns filmes nacionais que são vistos com gosto até pelo povão, bilheterias que deram certo dentro da nossa realidade, é claro.Acho também que não se trata de preconceitos, de ser filme nacional ou não; penso que antes de mais nada trata-se de sensibilidade e de bom gosto e talento também. Quando se reclama que o público brasileiro é injusto com o seu cinema, que não o prestigia, basta olhar o ibope da TV, o povo adora ver filmes e os assistem até tarde da noite, e com gosto, mesmo tendo de trabalhar no dia seguinte. Então das duas...as duas! Ou não há respeito para com ele, o público, para com o seu intelecto, para com sua inteligência e o seu bolso(e ainda faltou falar sobre esse pormenor), ou temos aqui uma grande inverdade. Mais uma vez repito, nós, o público, ADORAMOS CINEMA! Basta que se faça bons filmes!P.S. Cinema a 46 reais?! Putz! Onde eles pensam que estão?! Meu Deus do céu!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

22. "Na mão do palhaço!" Essa foi a primeira coisa que eu pensei, essa expressão pejorativa que tenta nos indica o quanto estamos à mercê do que quer que seja. Hoje pela manhã fui levar o filhote para o colégio e simplesmente tive que trazê-lo de volta para casa! Não haveria aulas naquele primeiro dia da semana, quando tudo o que mais queremos é não querer fazer nada, não sair de casa, deixar o dia passar, revigorar as forças com um bom dia de ostracismo e papo para o ar, mas infelizmente nada é assim, temos que nos desdobrar para cumprir com os nossos deveres e um deles é levar nossos filhos ao colégio, e lá estava eu, boquiaberto pela recepção nos conferida. Uma mulher de uniforme não deixou nem o moleque descer do carro, "pode voltar filho, hoje não teremos aulas", perguntei porque já aflito com todo o meu esforço dispensado, e pasmei com a justificativa. Havia sido baleado o chefe do tráfico de uma favela próxima e todo o comércio da redondeza estava, por ordem deles, dos traficantes, de portas fechadas. Ainda esbocei um grito de repúdio, "mas que absurdo", mas senti pelo o olhar da distinta mulher da escola, que a minha reação não era apropriada, tasquei o pé no acelerador e me mandei dali. Meu filho, está agora em casa, aprontando das suas, sem ter noção do que isto significa para ele e para a sociedade da qual já faz parte. A esta hora era para ele estar na escola, mas o Estado também não estava - não estava, não está, nem está nem aí - Estávamos sim, como dito no início, todos na mão do palhaço! NA MÃO DO PALHAÇO! Essa desnorteante sensação de impotência...

domingo, 7 de setembro de 2008

21. O domingo vem chegando ao fim, a segunda se aproxima, outra gama de esforços que se estenderão pela semana adentro já se configura em nós. Todos sabemos o que isso significa. Iremos para cama sem a ilusão de que o amanhã possa ser diferente. Por isso, tenha uma boa noite; por isso, bola pra frente!
20. Domingo feliz, aniversário do meu amor, dia ensolarado, o que significa dizer que a comilança foi farta, outro dia me assustei com a minha barriga, o que me fez voltar a fazer exercícios; me sinto bem por isso, a gente fica com mais disposição, sem dúvida, mas a barriga ainda está lá, firme, forte, crescendo, crescendo; os poucos abdominais que faço não serão páreos para ela, eu bem sei, mas já é um início. Só o fato de me dar mais disposição, já está valendo. Bola pra frente. Eu percebi que o segredo é você se entregar com gosto aos exercícios e não ficar pensando em seus resultados, sentir prazer e disso transformá-lo num hábito, que por si já bem saudável, da mesma forma assim, fiquei pensando, acontece com tudo que fazemos na vida, acho que o segredo é a entrega, a concentração, de fora para dentro e não de dentro pra fora, você olhando para dentro e esquecendo do exterior onde suas forças são sempre minadas, até mesmo por olhos sanguessugas, ou pelo seu próprio desejo, que eu chamo de fraqueza, de querer a aprovação alheia, mesmo antes de terminar o que você mal começou. Tudo isso desvirtua, desconcentra, enfraquece o objetivo. Esqueça os resultados, então. Existe um ditado que diz que "a vitória e a derrota aos Deuses pertencem, louvemos a luta!" É isso, a luta, o caminho, o destino, seus passos, a guerra, o ato, a transpiração, tudo isso se configura na maior aventura que se pode ter antes do final, pois o final é só o final, o fim de tudo, o descanso, significa que a experiência passou e independente do resultado de vitória ou fracasso, tudo passou a ser só um detalhe, e se você for esperto, saberá que mesmo na derrota você foi um vitorioso, só as pessoas de alma pequena não vão entender e consequentemente não aceitar. É o caminho que vale, pela simples constatação de que o caminho é a vida, o fim nada mais é, que a morte! O fim de tudo e começa outra jornada e dependendo do que você registrou, aprendeu e acumulou, será mais forte na nova empreitada. A vida é um infinito de recomeços, portanto não existe derrota, mas experiência, boa ou ruim, válida ou não, você é que determinará seus resultados. Ih...acho que falei demais. Fico por aqui!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

19. E as carretas vão se arrastando feito vermes e se amontoando aos poucos bem à nossa frente, impedindo o avanço do dia... da urgência que todo dia tem. As carretas vem e vão, num monótono contínuo progresso, retrocesso para todos nós!
São 8 horas da manhã e já vejo toda a minha calma sufocar com a poeira e com o gás carbônico que esses indesejados automóveis expelem. Bem perto de casa, impedidos de retornar, lá estamos nós, afoitos, loucos, insanos, querendo um ínfimo de passagem para que possamos prosseguir a viagem, chegar em casa, mas elas não vão deixar, estarão estacionadas de qualquer maneira pelas ruas, pelas esquinas, na porta das nossas casas, poluindo de todo modo as ruas do bairro onde moro. Estava a 200 metros de casa e levei o mesmo tempo para chegar de como se estivesse à dois quilomêtros! Elas param na curva, nas saídas das garagem, no meio da rua, e não se importam com o engarrafamento que provocam nem com o atraso que pode deixar o pai de família desempregado, não estão nem aí com a urgência de quem quer que seja, elas precisam descarregar, e isso é tudo o que importa, nós, moradores, é que esperemos o tempo que for necessário e o resto que se exploda!
Enquanto isso meu filho vai a pé para a escola, as autoridades fazem vista grossa para o problema e o pai desesperado ainda procura pelo corpo do filho assassinado...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

18. Fiquei abismado com a desenvoltura verbal/coloquial de uma menina de 13 anos de idade narrando os fatos de um assassinato cometido entre gangs. Ela vinha da escola, conversando com outra amiguinha, comentando sobre o assunto, como se falasse de um filme de ação, a tão estúpida e cruel realidade. Fazia seus comentários com uma envergadura de um adulto, com uma clareza sem igual, com uma natureza mórbida dos que não sabem no que se transformaram, numa normalidade assustadora. Como era natural para eles o fato ocorrido, julgava saber mais que as fofocas, imaginava como tinha acontecido, dava detalhes do número dos tiros disparados, o local do ocorrido e onde foi achado o corpo da vítima (um garoto, apenas), e não demonstrava emoção alguma ao comentar sobre a idade da vítima, que deveria ter no máximo 16 anos, dizia ela, emendando que agora o “bicho iria pegar”, porque o pai do rapaz era da pá virada (palavras dela) e que pertencia a uma facção criminosa ( O que não era verdade), dizia tudo com uma devoção, uma naturalidade e uma inocência invertida de quem chupava uma bala Juquinha. E ela era tão nova e tinha uma inocência bonita ainda nos olhos e no modo de dizer, mesmo que coisas tão estapafúrdias, das meninas que começam a desabrochar e já tão jovem apodrecer. Ela não é sozinha, tem família, estuda em colégio particular e não é dada a farras (eu a conheço de vista), mas como estava por dentro das coisas e como sabia falar sobre um assunto que normalmente era para assustar, causar medo, angústia, estranheza, mas não, além do prazer de se mostrar à altura da realidade e da maturidade que todo adolescente faz questão de demonstrar que tem, mesmo não tendo, de saber das coisas, ou pensar que sabe (natural da idade), havia um prazer além do descrito, existia também uma leve sensação de que tanto ela, quanto suas amiguinhas, pareciam carregar em seus semblantes, uma estranha atração pela violência.Parece que questões como esta lhes proporcionam alguma credibilidade para com a sociedade, para com os outros. É o que costumo chamar: -"O mecanismo do mal!". Não sabem as nossas crianças, que a sua inocência perdida poderia ser a chave para uma antiga questão, mas o problema não é mais a chave nem a fechadura, mas a dura realidade de se constatar que as nossas crianças crescem para um lado errado, e o que é pior, parecem que gostam. O que elas não gostam é de ser o que são: Nossas eternas, adoráveis e inocentes crianças! Criança? Eu?!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

17. Dia manso, sem vento, sem espanto, um solzinho tímido e a segunda que é sempre a mesma dissonância! Mas pelo menos estamos todos em paz, muito embora eu ande muito procupado com papai, que está com o coração nos pregando sustos, e ele teimoso como o quê, se recusa a fazer certos procedimentos médicos, que aparentemente não são assim tão necessários, visto o que, ele se sente muito bem. Mas papai, se o médico disse, temos que aceitar, eu sei que é chato isso tudo, eu também não gosto, mas com a saúde não se brinca, eu sei que o senhor é forte, medonho e que se aponsentar de vez, para o senhor seria o fim, mas nada custa diminuir o rítmo e curtir um pouco mais da vida, agora de forma mais light, coisa que o senhor detesta, contudo, há de se prestar um pouco mais de atenção na sua idade, afinal de contas, depois de tudo, o senhor ainda é um humano, e chega uma hora que o corpo cansa, portanto seja razoável papai, dê um descanso para si mesmo, que o senhor merece! Veja só quanta audácia o senhor tem, ainda por cima arrumou um novo emprego, tudo bem que nós sabemos que será até saudável para o senhor, visto que o senhor não consegue ficar parado por muito tempo e que o trabalho é leve, mas papai, não facilite tanto, não é desonra nenhuma descansar um pouco. Vai ser feliz, brincar de viver, passear com sua neta, assistir a uma bela partida de futebol, andar na praia, jogar dominó na praça como se nada tivesse importância, não custa nada, ao contrário, só fortalece a cabeça, a mente, e até o corpo, uma caminhada por dia e tudo se renova, até o coração. Tente desoxigenar as preocupações das quais o senhor nunca conseguiu deixar de lado, apenas relaxe, o senhor não consegue, não é papai, tudo bem, mas pelo menos não seja tão teimoso assim, ouça o que a vida lhe pede, não lute contra ela, apenas atente e entenda, a sua força é primordial para todos nós! Força Sempre, papai! Te amamos Queiroz!