sábado, 25 de julho de 2009

O menino não tem medidas! 13 para 14 anos e já se acha um homem, valentezinho astuto e esperto! Tudo bem , é assim mesmo, mas não é fácil de segurar a barra, quando uma criança que nem secou o mijo das calças te enfrenta como se você fosse qualquer um, - e eu não sou esse qualquer um que ele está pensando -. Eu sou o "substituto" de seu pai, quem Deus colocou em seu caminho para lhe cudar e cuida, ele há de me ter mais respeito! E tinha! Éramos amigos, carinhosos um com o outro, mas agora, de uma hora para outra, não é mais assim! Sofro muito com isso, por tanto que o amo! Ele era, ou é, o meu moleque, o meu guri, o filho que não tive. Inteligente, espirituoso, especial. O que houve então?! Depois que cresceu um pouquinho, acha que pode passar por cima de mim?! De toda forma, perdi campo e espaço, tanto em casa quanto em seu coração, mas sei todavia que tenho lá algum reconhecimento seu em particular. As pessoas me dizem e eu acredito. Ele apenas está aflorando para vida e eu sou o seu primeiro alvo vivo de constatação de sua masculinidade à toda prova e acho que tenho mesmo que segurar a onda, mas não é fácil, repito, não é fácil. As coisas de afirmação de sua nova personalidade, de seu caráter se formando agora fora de casa, e tudo pedindo passagem, posto à prova, aqui, dentro de casa, onde ele se sente o homenzinho do lar, e é, adoravelmente, sem saber! Tenho que lhe dar este apoio, mesmo que me custe a autoridade. Mas por amor, a gente se submete. Um dia ele vai entender! O Meu filhote!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ela, a filha, só tem 15 aninhos, e não me obedece mais. Fica querendo medir forças comigo, (será que eu terei que apelar para a Liga das Mulheres?!) eu que tenho mais de 40, e ainda me vejo entrar no seu joguinho de aborrecente. Ela nem o seu irmão de 13, cheios de personalidades próprias, não entendem o meu papel, me dificultam a atuação dentro de casa e de suas vidas, pelo meu lado, muitas vezes mostro-me um tanto o quanto imaturo às vezes também, querendo mostrar atitude e autoridade, urhghhh, um erro, mesmo porque não é fácil lidar com tudo. Como é difícil criar! O ser humano é mesmo muito complexo e difícil, tem a liberdade como instinto e não respeita muito a hierarquia da vida, principalmete no seu início, até entender o sistema leva tempo, o caso é, se não nos cuidarmos, tudo se perde, a educação, o respeito, o amor. Não é por mal que os pais batem nos filhos, não é por mal também que os filhos desobedecem os pais, são apenas instintos aflorando com a idade, luta pela identidade, liberdade e sem base, experiência de vida, metem os pés pelas mãos, mas nada que não seja normal. Querem ser auto suficientes, independentes, insubordinados, dificilmente entenderão que se pudéssemos, os deixariam absolutamente livres para tudo, contudo, sabemos do perigo que os rodam, aliás, que NOS rondam e ensinar-lhes a lição, a disciplina, modos e compustura não é tarefa das mais simples, é apenas necessário. Ela não quer me dar satisfação e sai sem dizer nada. Não entende que eu preciso saber onde ela vai. Sua mãe está no trabalho e se me liga perguntando sobre ela, o que vou dizer? Não quero mandar em ninguém mas queroe ser respeitado e isso me enerva. Eles se apoiam no discurso da poderosa mãe. Acham que ela é a única a quem devem respeitar, sem dar bola para mais ninguém. Acho isso tão simples de entender! Devemos respeitar quem quer que seja, principalmente se é mais velho que nós, que nos protegem e se preocupam com o nosso futuro, contribuindo de todas as maneiras para termos uma vida no mínimo saudável e segura. Mas eles não aceitam!!!!
Mas sei que gostam de mim, de alguma forma sabem da minha importância em suas vidas e acho que por isso deve haver respeito em nossa relação, sim. Confilto de geração, nada mais, espero. Acho que de repente quero mais do que poderia, quero ser amado como um pai, mesmo que um paidastro. Mas tudo bem, vou ver se consigo relaxar. Vou deixar rolar...
Como ninguém me ler mesmo, acho que posso ficar mais à vontade para usar este espaço como uma agenda diária neste blog esquecido de todos e de mim mesmo, também. Eu adoro vinho, mas há tempos que não bebo um bom vinho. Eu adoro a vida , mas há tempos não a vivo. Tenho dois filhos que não são meus, uma casa que não é minha, uma mulher que insiste em ser super independente, nada contra, mas o fato é que isso me deixa excluso às vezes de suas decisões e de sua família, da qual acho que sou parte integrante, e que amo acima de tudo como parte de mim. As crianças estão crescendo, é fato! E o que antes já era incontrolável para um padastro, agora torna-se ainda mais. Não tenho pretensão de substituir ninguém, mas sinto-me responsável por eles, o que de fato sou. Mas eles estão na época de confrontar, de se afirmar atravéz da afronta e do domínio, conquistas de espaços, coisas do gênero, e onde me encaixo nessa nova fase? Sou o primeiro alvo deles, luto de forma digna contra tudo isto, quero um pouco de respeito, mas eles não entendem muito sobre alguém, que não é o seu pai, dar ordens como se fosse, ainda mais quando a mãe nem sempre me apoia, dando liberdade demais para cabecinhas infantis e em desenvolvimnto entender e separar. Sinto-me sozinho às vezes, mas quando estamos em paz, sou o homem mais feliz do mundo! Amo-os como se fossem meus de verdade, e de verdade são, eu bem sei, embora eles não entendam tanto assim. Isto é apenas a vida em estado bruto, em ebulição constante, em prova, à lapidação, e eu à prova a todo instante. Acho até que estou me saindo bem!