sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Continuo aqui, refazendo meu futuro, preso no presente. É preciso se desvincular do presente, é preciso estar solto no espaço do tempo, é preciso a liberdade incondicional de tudo. Sonhos são incompatíveis com vidas reais, vidas reais não se confraternizam com o que não é de fato real, e assim o sofrimento nasce para aqueles que andam em outra dimensão e nem sabem. O valor é relativo, o dinheiro tem outra conotação, a urgência da vida é outra, a vaidade, o egoísmo, a insensatez de dias aparentemente ruins mas que são bons e os aparentementes bons mas que são ruins, são como um rio que divide as duas margens, e é assim que me sinto, do outro lado da margem, marginalizados por eles, rindo deles. Mas a realidade é mais forte que as aspiraçãoes, fáceis de nos fazer trair, e da mesma forma assim, quando pensamos que estamos fortes é quando estamos fracos, nos perdendo de nós, dos sonhos, mesmo que sejamos do bem, mas a dureza dos olhos, petrifica o que poderíamos ver e não vemos mais. Por isso envelhecemos mais cedo, morremos mais cedo, em vida até, e não percebemos que a simples felicidade é uma questão muito simples de amar sobre todoas as coisas, tudo que nos cerca e nos é próximo. Os problemas são as ilusões que nos tornam tanto mais homem quanto desumano, pois somos, sempre fomos e sempre seremos muito maiores que qualquer perda física, pois no fundo somos energia cósmica, reluzante, transcendente, divina! Não há perda se somos tudo uma coisa só!

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